Creed III (2023) – Crítica do filme

O filme “Creed III” foi lançado no dia 02 de março desse ano. A obra tem uma duração de 1h56 min e tem Michael B. Jordan não apenas como o protagonista do longa, mas também na direção. Além disso, o elenco também conta com a presença de Jonathan Major, Tessa Thompson, Wood Harris, Saúl Alvarez, Florian Montenu, Mila Davis-Kent. Saiba mais aqui no Cinemarte.

creed III
Créditos da imagem: Deccan Herald/Reprodução

Sinopse do filme “Creed III” (2023)

Após uma longa e bem sucedida carreira nos ringues, Adonis Creed (Michael B. Jordan) segue com uma próspera carreira pautada no agenciamento de novos talentos do boxe, além de viver uma vida tranquila e feliz com a sua família. Sua vida muda significativamente quando um antigo amigo, Damian (Jonathan Majors), um verdadeiro prodígio do boxe, ressurge após sair da prisão. Damian pede a ajude de Apollo para retornar para as competições de boxe. Em um dado momento, eles se desentendem de maneira bem complicada e Apollo se vê obrigado a enfrentar o amigo em uma luta oficial, para um acerto de contas.

Carência de conexão e força emocional

Creed III segue com uma característica muito marcante da franquia Creed, que é versar sobre questões do passado, abordar sobre legado e coisas afins. É como uma marca da franquia. Apesar de ser algo presente nos filmes anteriores (Creed e Creed II) é algo que não cansou e nem ficou batido, seguindo sendo bem trabalhado, de maneira renovada e interessante.

Realmente, em todos os momentos que Creed III faz referência ao passado do protagonista, a história/conteúdo é bem trabalhado, fornecendo os elementos necessários para um bom entendimento da narrativa e coesão na obra com0 um todo.

Creed III é um filme relativamente bem amarradinho, sem pontas soltas, sendo muito competente, em linhas gerais, em amarrar diversos elementos da história como um todo.

Ele vai bem até a parte em que Damian ganha a luta, mas com uma boa dose de jogo sujo. Dali em diante, ao meu ver, o filme desce um pouco ladeira abaixo. Quer dizer, os elementos para um drama visceral, envolvente e emocionante estão ali, mas o filme não foi capaz de fazer justamente isso: emocionar, de estabelecer uma conexão emocional com o público. Você vê o drama sendo colocado, mas não sente nada. O filme falhou em cativar a emoção do público.

Um outro ponto negativo foi a morte da mãe do Adonis. Além dessa morte ter sido tremendamente desnecessária na narrativa, ou seja, não mudou ou acrescentou em nada, foi extremamente forçado, tão forçado a p0nte de não provocar nenhuma emoção, por mais que esse fosse o intento.

Creed III acerta em alguns pontos, peca em outros. Mas, para finalizar, algo que fica evidenciado e que pode ser interessante para o futuro da franquia é a deixa que ele mostrou sobre a continuidade da mesma. Será que veremos futuramente Amara Creed, filha de Adonis, lutando? Nos resta esperar.

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Redatora web há 7 anos. Faço parte da equipe de redação do Cinemarte, escrevendo reviews das séries e filmes que assisto!

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