Pearl (2022) – Crítica do filme

O filme “Pearl” foi lançado em 2022 e se constitui em um prequel de outro filme, “X – A Marca da Morte”. A obra conta com 1h42min de duração e tem Ti West na direção e Mia Goth e Ti West no roteiro. O elenco, por sua vez, tem a presença de Mia Goth, Matthew Sutherland, David Corenswet, Emma Jenkins-Purro, Tandi Wright e Alistair Sewell. Saiba mais aqui no Cinemarte.

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Pearl (2022) – Crítica do filme

Sinopse de “Pearl”

Pearl vive em uma fazenda isolada junto com a mãe Ruth e o pai doente, em 1918. Além de ajudar a cuidar do pai, Pearl tem que realizar uma série de atividades na fazenda, da qual eles tiram seu sustento. No entanto, em meio às repressões de sua mãe, ela sonha ardentemente ser uma dançarina como a dos filmes que assiste, ter uma vida mais glamourosa e ir embora da fazenda.

Um verdadeiro estudo de personagem

A premissa do filme Pearl é relativamente simples: uma jovem mulher casada, cujo marido teve de ir servir o país na guerra, vai morar com os pais na fazenda, onde ajuda a mãe nos afazeres do local e nos cuidados com o pai doente, que não consegue se mexer e nem falar. Vivendo sob a rigidez opressora da mãe, as dificuldades de uma situação dura e difícil na fazenda, ela sonha e pensa em meios de realizar seu sonho.

A despeito de uma premissa relativamente simples, o filme Pearl mostra toda a sua exuberância no decorrer do verdadeiro estudo de personagem que ele realiza. Explora-se todos os lados de uma personagens, todos os aspectos e ângulos dela, em uma tentativa de nos fazer compreender por que e como ela se tornou o que/quem ela se tornou (lembrando que a personagem aparece, já idosa, no filme “X”).

Nada justifica tudo aquilo que a personagem fez. Foi atroz e bárbaro, sem sombra de dúvidas. Mas é interessante observar toda a trajetória que ela percorreu até se tornar essa grande e terrível vilã. Vemos a violência escalar na obra conforme a sanidade dela vai por ladeira abaixo.

Um ponto interessante são as conexões/easter eggs contidos no filme, que fazem conexão com X. Oras, temos a cena em que o carinha que trabalha no cinema mostra a ela um filme pornô antigo e fala do quanto aquilo pode ser “promissor”, pois as pessoas anseiam consumir esse conteúdo; em “X”, a narrativa, que passa décadas depois, mostra justamente um grupo de jovens adultos gravando um filme pornô e uma das atrizes.

Pearl, até então uma jovem inocente, repleta de sonhos, de inocência e de uma esperança ávida se torna uma pessoa amarga, triste, desiludida e fria. Destroçada por dentro, ela não mais medirá esforços para alcançar a tão almejada fama. Aliás, mais do que fama, Pearl deseja se ver livre de um ambiente raso, mesquinho e desprovido de felicidade, prosperidade e afeto.

Aliás, uma das cenas mais memoráveis, provavelmente a melhor, é a cena em que ela desabafa com a colega e põe para fora absolutamente tudo aquilo que ela sente, que se passa dentro dela e a angustia: suas mágoas, frustrações, raivas, descontentamentos, tristezas, suas dores em querer tanto e se ver soterrada por privações, dificuldades e portas fechadas, além de uma enorme, uma gigantesca carência de acolhimento e amor.

Mia Goth teve uma atuação magistral nessa obra, verdadeiramente digna de ao menos uma indicação ao Oscar, o que infelizmente não ocorreu. Contudo, serviu para cravar seu enorme talento e nos fazer ansiar por ver mais dela por aí.

1 Review ( 1 out of 10 )

Russellzes - jakksuio@gmail.com
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Redatora web há 7 anos. Faço parte da equipe de redação do Cinemarte, escrevendo reviews das séries e filmes que assisto!

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