Review do episódio 4 da série The Last of US

Foi ao ar nesse domingo (05/02) o quarto episódio da primeira temporada da série The Last of Us, exibida pela HBO Max, às 23h. O episódio contou com 45min08s de duração e seu nome é “Por Favor, Segure Minha Mão”. A direção foi de Jeremy Webb e o roteiro de Craig Mazin e Neil Druckmann. Saiba mais como foi o episódio aqui no Cinemarte.

Sinopse do episódio 4 da temporada 1 de The Last of Us

Nesse episódio 4 de The Last of Us, após Ellie e Joel terem saído da pequena cidade onde antes habitavam Bill e Frank, eles seguem viagem, a fim de permanecer no intento de encontrarem o irmão de Joel e deixar Ellie com quem e onde precisa ser deixada. No entanto, aparecem alguns percalços no caminho e Joel tem de proteger Ellie.

Mais um pedaço do caos se apresenta em The Last of Us

O episódio começa com Ellie, interpretada maravilhosamente por Bella Ramsey, em um banheiro decrépito nesse cenário pós-apocalíptico e distópico. Ellie havia secretamente pegado uma arma e mexe com ela no banheiro. Ao retornar para o local onde se encontra Joel, ele conta para ela mais um pouquinho de como eram as coisas antes.

Uma parcela considerável do episódio é, basicamente, uma espécie de road trip, que representa/simboliza não só um pedaço da trajetória da dupla nesse universo, mas também a construção da relação de amizade dos dois. Joel tenta se manter durão, mas, no fundo, já sabemos que ele nutre um carinho por Ellie e vice-versa. Cada vez mais constroem-se afetos, confiança e etc entre a dupla.

É interessantíssima a cena onde Joel e Ellie estão acampados na floresta e Ellie, com seu livro repleto de trocadilhos, consegue finalmente arrancar um sorriso do Joel. Aos poucos, com uma boa dose de insistência e esforço de Ellie, observa-se Joel baixar a guarda para Ellie, ainda que não transpareça isso de forma tão explícita.

Como as coisas nem sempre são como se deseja, a rota que Joel planejava está inviável, o que os força a ir por outro caminho. Por conta disso, eles acabam parando dentro da cidade e são violentamente abordados por uma dupla de “batedores”. Nessa troca de tiros, Joel acaba matando um dos caras, ao mesmo passo em que pede para Ellie se esconder.

Posteriormente, as coisas ficam ainda mais feias e Joel também se esconde, junto com ele. Nesse ínterim, eles pensam em encontrar uma rota alternativa para sair dali e seguir o seu destino.

Além disso, conhecemos mais um grupo nesse universo caótico: a “Resistência”. Eles não são nem da Fedra, nem parte dos Vaga-Lumes, mas um grupo totalmente a parte, que conseguiu se virar e sobreviver em meio a esse caos todo.

Mas tem um porém: a líder deles está sedenta por vingança. Um cara chamado Henry os dedurou para a Fedra e, por conta disso, o irmão da líder foi morto. Então, a líder está numa busca ferrenha e incessante pelo tal do Henry.

Finalmente, quando Ellie e Joel acreditavam ter encontrado um abrigo seguro até encontrarem uma saída, são sorrateiramente abordado com arma por dois jovens. E assim encerra o episódio.

Fica evidente que não vai ser fácil o trajeto de Ellie e Joel até seus destinos. Evidencia-se também que esse mundo distópico é ainda mais vasto, diverso e complexo do que se imaginava. Isso enrique a obra.

Além disso, é interessante como a série mostra que nem tudo é preto e branco, como a série e consequentemente suas personagens são carregadas de tons de cinza. Não há santos aqui. Contudo, ela levanta o questionamento: qual o limite da maldade?

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Redatora web há 7 anos. Faço parte da equipe de redação do Cinemarte, escrevendo reviews das séries e filmes que assisto!

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