Review do episódio 5 de The Last of Us

Foi ao ar no dia 10/02, excepcionalmente numa sexta-feira (por conta do Super Bowl no domingo 12/02) o quinto episódio da primeira temporada de The Last of Us, exibida pela HBO Max. O episódio contou com a duração de 59min04s, foi dirigido por Jeremy Webb, escrito por Craig Mazin e seu nome é “Resistir e Sobreviver”. Saiba mais aqui no Cinemarte.

Reprodução: HBO

Sinopse do episódio 5 da temporada 1 de The Last of Us

Nesse episódio 5 de The Last of Us, Joel e Ellie conhecem melhor Henry e seu irmão Sam, os dois jovens que o abordaram no final do episódio 4. Henry promete ajudar Joel e Ellie a encontrar uma rota para fora de Kansas City, sob a condição de poder ir com eles e, posteriormente, cada um seguir seu caminho. Mas nem tudo sai exatamente como o planejado.

A infância acabou

Como é óbvio e é de se esperar, Joel fica tremendamente desconfiado e resiste um pouco em baixar levemente a guarda. Henry explica por que afinal está sendo verdadeiramente “caçado” pela líder das milícias de Kansas City. Joel, a princípio, se recusa a partir dali com Henry, pelo fato de taxa-lo como um “traidor” (pelo fato de Henry ter colaborado com a Fedra e dedurado seus vizinhos).

No entanto, não há muita opção e Ellie, que já havia se enturmado bastante com Sam (que, aliás, tem deficiência auditiva), incentiva Joel a aceitar a proposta. O plano de Henry é no mínimo inusitado: ir pelos antigos túneis subterrâneos, onde anteriormente era o metrô. Eles estariam supostamente vazios, livres de estaladores.

Esses túneis levariam até uma espécie de condomínio fora da cidade, onde supostamente as milícias de Kansas City não estariam presentes, o que os permitiria fugir em segurança para seus destinos.

Mas o episódio, em uma espécie de backward, mostra também a trajetória de Henry e Sam, logo após a fuga deles das milícias. Eles procuram sobreviver da forma que podem e Henry tenta criar um ambiente minimamente positivo para o irmão, cuidando dele com todo o carinho. Ele obtém a ajuda de senhor que faz parte da comunidade das milícias, mas, infelizmente, esse senhor acaba sendo pego.

Reprodução: HBO

Nesse ínterim, eles veem uma movimentação, um tiroteio e, pela janela, ele vê Joel enfrentando os dois atiradores. Para se proteger e proteger ao irmão, eles se refugiam no prédio que, conforme foi citado anteriormente, é onde encontram Joel.

Um ponto interessantíssimo é notar como Ellie, que não teve uma infância normal, que não pode conviver de maneira tão aproximada e estreita com outras crianças, que sempre viveu num mundo hostil, vive, apesar dos pesares, de certa forma, aquilo que pouco pode viver, que é um momento de diversão, infância e descontração com seu novo amiguinho.

A trupe consegue chegar no tal condomínio fora da cidade mas, como nem tudo são flores, há uma espécie de Snipe em algum ponto do local. Joel tenta chegar ao local, enquanto os outros 3 se escondem. Nesse meio tempo, a milícia de Kansas City, juntamente com a sua líder, chega ao local e tentam render Henry.

Henry tenta negociar, pedindo a tal líder que poupe o irmão e Ellie, ao que ela se recusa. Joel, de longe, após se livrar do Sniper, vê tudo e tenta ajudar, atirando nos milicianos. A confusão se instala e o confronto se intensifica. Correria, tiro, fuga, perseguição, uma sequência de ação de tirar o fôlego.

Para deixar tudo ainda mais complicado e eletrizante, aparece então o temido e famoso Baiacu, que nada mais é do que o quarto estágio de infecção, na qual a pessoa estava infectada há muitos anos. Não são comuns, mas, por outro lado, são tremendamente fortes.

Não aparece apenas o Baiacu, mas uma horda enorme de infectados, que acaba atacando a todos ali. Finalmente, Joel, Ellie, Henry e Sam conseguem fugir e encontram um abrigo.

Em uma das cenas mais profundas, reflexivas e tristes da série, Sam pergunta a Ellie se a pessoa permanece a mesma ao “virar um monstro”. Então, Ellie descobre que Sam foi mordido. Carregada de uma inocência ímpar, em uma cena de cortar o coração, Ellie passa um pouco do seu sangue na ferida de Sam, acreditando que isso ia salvá-lo.

Entretanto, na manhã seguinte, Ellie tristemente descobre que não teve jeito e Sam virou de fato um infectado, um “corredor”. Ele tenta inclusive ataca-la, ao que ela tenta fugir. A movimentação toda chama a atenção de Joel e Henry.

Ambos se chocam ao perceber que Henry havia se infectado. Para impedir que Sam acabasse machucando ou matando Ellie, Henry dá um tiro no irmão. Contudo, em uma cena densa, dramática, nua e crua, repleto de remorso, culpa e tristeza, Henry atira em si mesmo também.

É nesse momento, com o desfecho ocorrido nessa cena, que está consolidado e representado o fim da infância de Ellie. Não há mais inocência, ingenuidade, nada. O mundo adulto se apresenta ali com toda a sua crueldade e força.

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Redatora web há 7 anos. Faço parte da equipe de redação do Cinemarte, escrevendo reviews das séries e filmes que assisto!

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